E.U.A enviarão 3200 militares ao Peru
Em meio à presença russa e chinesa na América Latina, os E.U.A enviarão 3200 militares ao Peru, com armamentos, navios e aviões, além de outros contingentes a Honduras, Guatemala, El Salvador e Belize. A grande presença de chineses no Peru, os projetos faraônicos do Canal da Nicarágua, e a ferrovia transoceânica, além dos interesses dos banqueiros de Wall Street no que se refere a exploração de minérios, tanto na América Central, como na América do Sul, não incomodariam tanto se não fosse pela implantação da Estação Espacial chinesa na Patagônia, onde o governo chinês vem desenvolvendo a arma antissatélite local que até as autoridades argentinas são proibidas de entrar. Claro que essa proibição de acesso à base chinesa às autoridades argentinas preocupa Washingoton, e considera toda à região, como “propriedade estrangeira americana”, o governo dos E.U.A não vão aceitar essa ousadia chinesa, fora do território chinês. E assim como fizeram com o Irã, vão querer acesso à Estação chinesa na Patagônia, com o argumento de sempre “segurança nacional e proteção dos interesse americanos”. O problema é que a China não é o Irã, e com mais de 3 milhões de soldados combatentes em suas forças armadas, é difícil acreditar que os E.U.A vão querer catucar essa onça com vara curta, e também com vara longa. É um jogo de persuasão, mas mesmo sendo um jogo persuasivo, só em por os pés no Peru, já é uma invasão de soberania. Sendo assim, é importante que o governo brasileiro entre no jogo, e cubra às fronteiras também com armamentos e aviões. Se são capazes de invadir ousadamente à soberania peruana, por que não se acham capazes de fazer também com o Brasil? Para o próximo capítulo agora, é saber o que a Rússia e a China farão a respeito.
Fonte: Sputnik Brasil, em setembro de 2015