Após ataques, alistamento militar quadruplica na França

após ataques, alistammento militar quadruplica na françaEm 2014, a média de franceses que queriam se tornar soldado era de 100 a 150. O número subiu para 400 depois dos atentados.

Cerca de 1,6 mil pessoas entram em contato diariamente com o serviço de recrutamento para apresentar sua candidatura. Antes dos ataques, a média era de 400, disse o coronel Eric de Lapresle, chefe do exército de comunicação do recrutamento do Exército. Em 2014, a média de franceses que queriam se tornar soldado era de 100 a 150 por dia. O número saltou para 400 logo após os atentados de janeiro contra a revista satírica Charlie Hebdo e o supermercado jurídico. Os candidatos se inscrevem em um site das Forças Armadas e também apresentam candidaturas em centros de recrutamento.

‘Proteger os franceses’

Segundo o coronel, a principal motivação dos candidatos é o de querer “proteger os franceses” e não a de participar de uma guerra. É o caso de Terry, 23 anos, agente de segurança que trabalhava no Stade de France no dia do atentado. “Quando cheguei ao local das explosões, vi restos dos corpos do homem-bomba espalhados por todos os lados”, contou ao jornal Le Monde. “Os atentados me fizeram ter consciência de que devo me alistar rapidamente. Eu quero agir e proteger a França”, disse à BBC Brasil a estudante de literatura Marina Morgny, 18 anos. “A França precisa de nós. Visaram a juventude, que é o futuro da França, mas vamos acabar om eles”, diz a estudante. O perfil dos franceses que querem se alistar é diferente do normal – de jovens entre 17 e 29 anos. Após os atentados da semana passada, pessoas com mais de 40 anos têm procurado os centros de recrutamento. Mas a idade limite é de 35 anos.

 

Fonte: BBC, em novembro de 2015

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

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