Segundo a NBC, Fabiola estava parada na plataforma da estação de Hoboken, quando ocorreu o acidente
A brasileira Fabiola Bittar de Kroon, de 34 anos, morreu nesta quinta-feira (29/09), atingida por destroços, quando um trem repleto de passageiros se chocou contra um bloco de concreto na estação de Hoboken, em Nova Jersey. Fabiola foi a única a morrer no acidente, que também deixou mais de 100 feridos, alguns em estado grave, que ficaram presos entre as ferragens. De acordo com o funcionário do sistema de trânsito de Nova Jersey Michael Larson, o trem colidiu com um bloco de concreto na entrada da estação. Testemunhas afirmaram que o trem não chegou nem a frear. Segundo a emissora NBC, Fabiola, uma advogada na empresa de software SAP, estava parada na plataforma da estação de Hoboken na hora do acidente. Casada e mãe de um menino, ela era moradora da cidade de Santos, em SP, e tinha se mudado havia pouco tempo para Nova Jersey. O departamento de trânsito de Nova Jersey informou que o trem vinha de Spring Valley, no Estado de Nova York. O acidente ocorreu às 8h45 no horário local (9h45 em Brasília). A força do impacto fez com que o trem saísse dos trilhos e colidisse com o teto do terminal, provocando uma grande destruição nas instalações. Um passageiro do trem, Rich Scardaville, especialista em tecnologia da informação, de 45 anos, disse que o trem seguia sua trajetória normal, mas repentinamente teve um tranco para frente. Segundo ele, o comportamento da composição “foi muito incomum”. Então, segundo ele, houve um barulho muito forte, “como uma explosão”, antes de as luzes se apagarem e todos fugirem. Scardaville disse que viu várias pessoas “em condição muito ruim”. Os serviços de transporte a estação de Hoboken foram suspensos por causa do acidente. Outra passageira, Jamie Weatherhead-Saul, de 31 anos, disse que com o tranco as pessoas caíram umas sobre as outras. Ela disse que pega o trem todas as manhãs e que estava “extremamente lotado” nesta manhã. Segundo ela, a cobertura da estação aparentemente caiu sobre o trem.
Fonte: Correio Braziliense, em outubro de 2016
