Disse o ministro do Interior, que a prisão foi “controlada” após a intervenção de 800 policiais e 200 soldados
Pelo menos 20 pessoas morreram no domingo em um confronto em uma prisão no Equador, onde no ano passado mais de 320 detentos morreram em várias rebeliões, informou o secretário de Comunicação da Presidência. “Vinte mortos foram informados e os corpos foram transferidos para o Centro Forense de Cuenca”, afirmou a Secretaria Geral de Comunicação da Presidência no boletim mais recente. O ministro do Interior, Patrício Carrillo, disse que cinco corpos foram mutilados no confronto. Também informou que cinco pessoas ficaram gravemente feridas. De acordo o o ministro, a prisão foi “controlada” após a intervenção de 800 policiais e 200 soldados. “As brigas acabaram, mas lá dentro há PPL (detentos) com armamento”, disse Carrillo, antes de acrescentar que as forças de segurança iniciaram uma operação nos blocos para confiscar armas e “limpar” a prisão.
Confrontos no presídio
Os confrontos começaram por volta da 01h30 (03h30 de Brasília) no pavilhão de segurança máxima. Ao meio-dia era possível ver prisioneiros e policiais nos telhados da prisão. Carrilo assegurou que o confronto ocorreu porque “há uma organização que quer ter poder absoluto dentro do centro” e “há algumas células que se rebelaram”. O ministro negou que a briga tenha ocorrido devido à superlotação. No presídio, com capacidade para 2.500 presos, havia 1.600 detentos. Nas 65 prisões do Equador, com capacidade para cerca de 30.000 pessoas, há cerca de 39.000 presos (30% de superlotação), dos quais 15.000 estão sem sentença.
Fonte: Uol Noticias, em abril de 2022