Britânicos testam 1º ônibus sem motorista

Cerca de 100 britânicos foram escolhidos para fazer parte do estudo pioneiro, que será realizado na Península de Greenwich

Diz a “BBC”, que o miniônibus pode levar até quatro passageiros e não tem nem volante nem freio

Cerca de 100 britânicos participaram nas próximas três semanas de um projeto-piloto para testar um ônibus sem motorista e que poderia entrar em circulação em Londres em 2019, informou nesta quarta-feira a rede britânica “BBC”. De acordo com a emissora, essas pessoas foram escolhidas entre 5 mil que se inscreveram para fazer parte do estudo pioneiro, que será realizado na Península de Greenwich. O veículo viajará a uma velocidade de 16,1 km/h e será controlado por um computador, embora dentro esteja uma pessoa treinada que poderá pará-lo caso necessário. O miniônibus pode levar até quatro passageiros e não tem nem volante nem freio segundo a “BBC”. Durante o percurso, cinco câmaras e três raios vão auxiliar na circulação ao longo de 3,2 km à beira do Rio Tâmisa, perto da famosa Arena 02, em uma trecho também utilizado por pedestres e ciclistas. O aparelho pode ver até 100 metros à frente e é capaz de parar se detectar um obstáculo no caminho.

Projeto para ser seguro

Segundo a empresa que desenvolveu o protótipo, a ‘Oxbotica’, o ônibus especial foi projetado para ser seguro “em um entorno pedestre”. A empresa acredita em dois anos ele poderá ser utilizado normalmente como meio de transporte na península e que poderá ser implantado também em outros lugares. De acordo com o diretor-executivo da ‘Oxbotica’, Graeme Smith, poucas pessoas testaram o veículo até o momento e a ideia do estudo e ampliar a base. “Esperamos conseguir a aceitação do público com relação aos veículos automotivos que compartilham este tipo de espaço com as pessoas”, explicou. O secretário da Indústria, Nick Hurd, por sua vez, afirmou que o Reino Unido tem uma “grande história de inovação no setor automotivo” e que “este tipo de tecnologia tem potencial de salvar vidas, além de oferecer liberdade para idosos com mobilidade reduzida”.

 

Fonte: Efe, em abril de 2017

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

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