Casal brasileiro relata momentos de terror após queda de ônibus no Peru

O ônibus em que eles estavam acabou desabando de um penhasco, em Cusco no Peru

Vinte e seis pessoas estavam no ônibus, e três acabaram morrendo

O casal Selma Diógenes de 23 anos e Márcio Valente, de 29, viajou da cidade onde vivem no Acre ao Peru, para comemorar os seis anos de casados. Mas o ônibus em que eles estavam acabou desabando de um penhasco em Vila Marcapata, distrito de Cusco, no Peru. O acidente ocorreu na noite desta quinta-feira (6). Outras 26 pessoas estavam no ônibus, e três acabaram morrendo no  acidenete. Eles saíram de Rio Branco na quarta-feira (5), de lá pegaram um ônibus até Assis Brasil, no interior do Acre, onde pegaram um taxi até Porto Maldonado no Peru, onde compraram duas passagens de ônibus para Cusco. “Estava previsto para chegarmos em Cusco às 6h. Quando deu 2h30 da madrugada, ao invés de o motorista fazer a curva, que é bem sinuosa, ele ultrapassou uma barreira. Alguns peritos disseram que ele dormiu no volante. O ônibus ultrapassou uma grade de proteção, caiu e capotou”, contou Selma ao portal G1. A vítima conta que depois da queda do penhasco ele chamou pelo marido que a socorreu e se assustou com a quantidade de sangue que ele tinha pelo rosto. Selma acabou quebrando o nariz, o ombro esquerdo e teve várias fraturas pelo lado esquerdo do seu rosto. A fisioterapeuta teve de passar por uma cirurgia na ultima sexta-feira (7), em um hospital particular de Cusco.

Espera por resgate

A brasileira ainda relata que depois do acidente as vítimas tiveram que esperar por cerca de duas horas até a chegada do resgate, em um frio de aproximadamente zero grau que fazia no local. “Dentro do ônibus estava quentinho, mas eu não estava com roupas adequadas. Passei muito frio até meu esposo encontrar as malas e me dar um cobertor. Ele conseguiu ajudar muita gente. Fiquei deitada das 2h30 até 4h em cima das pedras porque o resgate não havia chegado”, afirma ela. Selma recebeu atendimento da empresa de ônibus, mas afirmou que a embaixada brasileira no Peru não ofereceu nenhuma ajuda as vítimas. Ela conta que a família dela no Brasil chegou a entrar em contato com a embaixada, mas até agora nada foi resolvido. “Já entramos em contato com o Itamaraty, Consulado, e estão falando que vão vir aqui prestar assistência, trazer as malas, mas até agora não resolveram nada. Só o que a gente queria era a mala com roupa”, lamenta ela.

 

Fonte: Notícias ao Minuto, em setembro de 2018

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

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