Cientistas criam metal de hidrogênio pela primeira vez na história

É a primeira vez que o material, previsto pela primeira vez há cerca de 80 anos, foi desenvolvido em laboratório

Pesquisadores usaram dois tipos de diamantes para encontrar o hidrogênio sólido

Cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, criaram uma amostra de metal de hidrogênio. É a primeira vez que o material, previsto em teoria pela primeira vez há cerca de 80 anos, foi desenvolvido em laboratório. A primeira menção a ele foi feita em 1935, pelos cientistas Eugene Wigner e Hillard Bell Huntington, que sugeriram que, em uma pressão de 25 gigapascais, o hidrogênio sólido se transformaria em metal. Na época ainda não havia conhecimento suficiente do mundo quântico para criar essas condições… até agora. Em estudo publicado no periódico Science, os pesquisadores Thomas D. Cabot, Isaac Silvera e Ranga Dias explicam que usaram dois tipos de diamantes sintéticos para encontrar o hidrogênio sólido. Eles poliram as superfícies dos diamantes até que elas não tivessem mais defeitos, os esquentaram para retirar resíduos internos e os cobriram com uma camada de óxido de alumínio, um composto que o hidrogênio não consegue filtrar. Em seguida, o trio de Harvard foi comprimindo o hidrogênio sólido. No início do experimento, quando a pressão estava mais baixa, o elemento ficou transparente, conforme a pressão foi aumentando, ele ficou opaco e preto. Quando uma pressão de 495 gigapascais foi atingida, o hidrogênio ficou brilhante, completando sua transformação em metal – ainda não se sabe se foi em um estado sólido ou líquido.

O material poderia trazer inovação em eletricidade

Ainda há muito o que ser pesquisado, mas se o metal de hidrogênio tiver pelo menos metade das aplicações previstas em teoria, ele poderia revolucionar a tecnologia como o conhecemos hoje. Segundo os cientistas, por ser um supercondutor, o material poderia trazer inovações para praticamente tudo que envolve eletricidade, como a possibilidade de trens de alta velocidade funcionarem por levitação magnética e a melhoria da performance desde dispositivo até outros tipos de veículos. O material poderia ser utilizado com propulsor, mudando as viagens espaciais. Com maior rapidez.

 

Fonte: Galileu, em janeiro de 2017

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

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