Covid-19: França dispensa o uso da máscara de proteção

Disse o primeiro-ministro Jean Castex, que a situação sanitária está melhorando

O governo da França decidiu acelerar o ritmo de volta à normalidade e dá novos passos a fim das restrições impostas para conter a disseminação do novo coronavírus. A quatro dias das eleições regionais que se anunciam difíceis para o Palácio do Eliseu, o país determinou o fim da obrigatoriedade de usar máscaras ao ar livre a partir de hoje (17) e o levantamento do toque de recolher no domingo. As decisões foram anunciadas pelo primeiro-ministro Jeam Castex, após uma reunião do Conselho de Defesa e do Conselho de Ministros. Segundo ele, foram tomadas porque a situação sanitária “melhora mais rápido do que havíamos previsto”. Come 67,1 milhões de habitantes, a França registrou, há dois dias, 3,2 mil novos casos da covd a nível mais baixo desde agosto de 2020. Pelo menos 30,7 milhões de pessoas receberam a primeira dose e 16,7 milhões estão completamente imunizadas. “É normal que ajustemos nossas medidas”, disse o premiê francês. O uso de máscara, dessa forma, será obrigatória em espaços fechados, como comércios, escritórios e transportes. Em locais em ar livre, a proteção será cobrada apenas e circunstâncias específicas, como encontros entre muitas pessoas, lugares muito movimentados ou estádios. Por sua vez, o fim do toque de recolher foi antecipado em 10 dias. Atualmente, a medida está valendo a partir das 23 hs (horário local), mas no momentos mais devastadores da epidemia chegou a alcançar 18h. A França foi um dos últimos países europeus, ao lado da Itália e da Grécia, a manter o toque de recolher, cada vez mais discutido e menos respeitado, conforme observado anteontem à noite durante as celebrações pela vitória da França contra a Alemanha na Eurocopa de futebol. Também se questionava a obrigatoriedade geral de usar máscara.

Queda de contágios

Jean Castex defendeu a estratégia de saída da crise anunciada no fim de abril e que “alguns consideravam muito rápida e insuficientemente prudente”. O premiê também celebrou a queda de contágios e de internações, sobretudo em UTIs, atribuindo a situação atual à mobilização dos franceses e ao sucesso da campanha de vacinação.

Fonte: Correio Braziliense, em junho de 2021

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

Escreva um Comentário

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.