O paciente de 60 anos, apresentou os sintomas no dia 29 de fevereiro
O primeiro paciente diagnosticado com o coronavírus o Rio Grande do Sul não está mais co a doença. Sua recuperação foi confirmada na quarta-feira (11), pela Secretaria Estadual de Saúde. O paciente, um homem de 60 anos, apresentou os sintomas no dia 29 de fevereiro, após retornar de uma viagem á Itália, mas teve o diagnóstico apenas nesta segunda-feira (9), quando os resultados dos exames foram liberados. O anuncio foi feito pela secretária municipal de Saúde de Campo Bom (cidade onde o paciente vive), Suzana Ambros. Segundo ela, o homem não apresentou mais sintomas do Covid – 19 e já retornou às suas atividades, normalmente. Pouco depois, a Secretaria Estadual de Saúde confirmou, dizendo que “no caso do paciente com coronavírus, deve ser seguido o que preconiza a Organização Mundial da Saúde. Passado o período de quarentena, que é caso, o paciente está liberado clinicamente”. Embora não tenham apresentado nenhum sintoma, os familiares do paciente seguem sendo acompanhados pelos agentes de saúde do município.
Casos no Brasil
O estado ainda tem outros quatro casos confirmados da doença, de acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Saúde. O número atualizado nesta sexta-feira (13) indica 77 casos confirmados do novo coronavírus no Brasil. As Secretarias de Saúde, por sua vez, ampliam o número para 151 infectados. Ainda na quarta-feira (11), o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde realizam uma reunião na sede do Ministério Público de Porto Alegre para discutir um plano de ação para o combate ao novo coronavírus no estado. Participaram representantes de 200 cidades. A intenção é que todas as regiões tenham, em até dez dias, estratégias claras para tratar pacientes e casos suspeitos. “Nós queremos hospitais que nos deem retaguarda nas sete regiões, para que a gente não precise estar acessando Porto Alegre”, afirmou o presidente do Cosems, Diego Espíndola de Ávila. “Com isso evitamos o deslocamento de pessoas, possíveis doentes, nas estradas para acessar um serviço de saúde longe”.
Fonte: Olhar Digital, em março de 2020