Curitibanos de coração, atleticanos morrem após ataques em pescaria no Pantanal

O trabalho para encontrar os três corpos durou quatro dias e contou com ajuda de cinco bombeiros (Crédito tribuna do paraná)

Segundo moradores da região, o trio teria sido “atacado” por um enxame de abelhas e, para fugir, pularam na água que estava cheia de piranhas

Três curitibanos de coração, mas dois deles nascidos em Santa Catarina, acabaram morrendo de maneira trágica no Rio Miranda, em Corumbá, cerca de 414 quilômetros da cidade de Campo Grande no Mato Grosso do Sul. Dirceu Casagrande, de 66 anos. Nelson Balbinot, 65 anos e João Militão Cagni, de 59 anos, estavam desaparecidos desde a última sexta-feira (24) e tiveram os corpos encontrados pelo Corpo de Bombeiros. Nelson Balbinot e João Cagni faziam parte de um grupo de torcedores do Athletico, tanto que o clube paranaense emitiu uma nota de pesar pelo falecimento dos torcedores. Segundo moradores da região, o trio teria sido “atacado” por um enxame de abelhas e para fugir, pularam na água que estaria cheia de piranhas. O trabalho para encontrar os três corpos durou quatro dias e contou com cinco bombeiros, dois de Corumbá e três de Campo Grande. A Capitania Fluvial do Pantanal, órgão subordinado a Marinha, removeu o barco dos turistas e percorreu um trecho de mais de 15 quilômetros da margem do rio Miranda para localizar os pescadores. A embarcação alugada foi encontrada na margem direita do rio, no Distrito de Albuquerque, 64 quilômetros do perímetro urbano. No barco, a chave de segurança estava engatada e todos os coletes na embarcação. Os três amigos, vinham pescar no Pantanal há muitos anos e mantinham um rancho em Albuquerque.

Nota de pesar

O Athletico emitiu uma nota de pesar sobre os falecimentos de Nelson Balbinot e João Melitão Cagni. Eles eram sócios do clube e faziam parte do grupo Amigos do Mirante que reúne diversos torcedores rubro-negro. Ainda em nota, o Athletico se solidarizou com os familiares e amigos neste momento. Gherman Maia de Siqueira, 58 anos, conheceu bem os sócios e acredita que eles morreram fazendo aquilo que mais gostavam na vida. “Uma grande perda, pois eles uniam o amor pelo Athletico com a pescaria. Falavam sempre do Pantanal e com orgulho. Eram boas pessoas, de fino trato, contavam piadas e morreram fazendo o que gostavam. Eles tiveram uma linda trajetória por aqui”, disse o amigo do Mirante.

Fonte: Tribuna do Paraná, em julho de 2020

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

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