Esperança de vida vai chegar aos 90 no ano de 2030

Expectativa é que as mulheres sul-coreanas sejam as primeiras pessoas do mundo a atingir uma esperança de vida igual ou superior a 90 anos em 2030

Estados Unidos terão a mais baixa esperança de vida entre os países ricos

A partir do ano 2030 a esperança média de vida em muitos países já será igual ou superior a 9o anos e o fosso atual entre homens e mulheres neste indicador, vai começar a estreitar. O estudo do Imperial College London e da Organização Mundial de Saúde, analisou a esperança de vida em 35 países industrializados. Na Coreia do Sul, onde todos os critérios sócio-econômicos melhoraram, é expectável que as mulheres sul-coreanas sejam as primeiras pessoas do mundo a atingir uma esperança de vida igual ou superior a 90 anos em 2030. As descobertas do estudo, citado pela BBC, colocam vários desafios ao nível da Segurança Social, das pensões e dos cuidados a providenciar aos idosos. Segundo os dados recolhidos pelo estudo, logo a seguir à Coreia do Sul estão o Japão e a Austrália, com esperanças de vida estimadas um pouco abaixo dos 90 anos, assim como o Canadá o Chile e o Reino Unido (este a bater aos 85 anos) e por último, os Estados Unidos (nos 83 anos). Aliás, os Estados Unidos terão a mais baixa esperança de vida dos países ricos em 2030. O estudo prevê uma média de 80 anos para os homens norte-americanos e de 83 para as mulheres, aproximadamente no mesmo patamar do México e da Croácia. “Os EUA são quase o oposto da Coreia do Sul. A sociedade norte-americana é muito desigual e é o único país sem acesso gratuito à Saúde”, comentou o professor Majid Ezzadi à BBC.

Homens fumavam e bebiam

Também a diferença habitual entre homens e mulheres neste indicador, com as mulheres a serem mais beneficiadas em termos de esperança de vida, estava a esbater-se. “Os homens fumavam e bebiam mais e tinham mais acidentes de viação e eram mais vítimas de homicídios. Mas, à medida que os estilos de vida se tornaram mais similares para homens e mulheres, o mesmo aconteceu com a sua longevidade”.

 

Fonte: DN, em fevereiro de 2017

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

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