Quatro pessoas morreram – o próprio agressor, o policial, outro homem e uma mulher – e outras 29 ficaram feridas

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria do atentado de ontem em Londres por meio de um comunicado divulgado pela agência de notícias “Amaq”, ligada aos jihadistas. O comunicado, divulgado através de redes sociais e cuja veracidade não pôde ser comprovada, identificou o autor do ataque como um “soldado” do EI. A agência, que cita “uma fonte de segurança”, afirmou que o agressor realizou a operação “em resposta” ao chamado do grupo jihadista para cometer ataques contra os cidadãos dos países que fazem parte da “aliança” contra o terrorismo. A nota da “Amaq”, que costuma divulgar comunicados do EI reivindicando a autoria de atentados, não forneceu mais detalhes sobre o agressor de Londres. A primeira ministra do Reino Unido, Theresa May, disse hoje que o autor do atentado era britânico, conhecido pelos serviços secretos e com antigas conexões com a violência extremista. O agressor usou um carro para atropelar várias pessoas na ponte de Westminster, depois desceu do veículo e apunhalou um policial às portas do parlamento britânico, antes de ser abatido pela polícia.
Mortos e feridos
Quatro pessoas morreram – o próprio agressor, o policial, outro homem e uma mulher – e outras 29 pessoas ficaram feridas. Os feridos são 12 britânicos, três crianças francesas, dois romenos, quatro sul-coreanos, dois gregos, um alemão, um polonês, um irlandês, um chinês, um italiano e um americano, segundo informações dadas por May em declaração hoje na Câmara dos Comuns.
Fonte: Efe, em março de 2017