Fortes chuvas deixam mortos e feridos no Paquistão

A província mais afetada foi a de Punjab, a maior do país, onde 15 pessoas morreram e 94 ficaram feridas

Segundo os últimos dados, 49 pessoas morreram e 175 ficaram feridas

Pelo menos 49 pessoas morrera, 15 delas nas últimas 48 horas, e outras 175 ficaram feridas pelo desabamento de telhados e muros provocados pelas fortes chuvas que atingem o Paquistão desde o início do mês, informaram à Agência Efe fontes oficiais. Segundo a última apuração da Autoridade Nacional de Gestão de Desastres no Paquistão (NDMA, na sigla em inglês), 117 casas foram destruídas pelas chuvas que antecedem a chegada das monções. A província mais afetada foi a de Punjab, a maior do país, onde 15 pessoas morreram e 94  ficaram feridas nos dois últimos dias pelas chuvas, disse à agência espanhola de notícias EFE o diretor da autoridade provincial de desastres, Rashid Ahmed. – A maioria das vítimas morreu pela queda de telhados e muros – detalhou a fonte. As chuvas e ventanias atípicas também destruíram plantações de trigo no sul da província, onde vive metade dos 207 milhões de habitantes do Paquistão. Outras regiões fortemente afetadas foram as áreas tribais do noroeste do pais, onde 14 pessoas morreram e 19 ficaram feridas desse 4 de abril, disse à EFE o porta-voz regional de desastres, Adil Zahoon. A NDMA assinalou que o serviço de meteorologia informou que as chuvas vão acabar nesta quarta-feira.

Moções no sul da Ásia

Esses fatos acontecem a poucos meses do início da temporada de monções no sul da Ásia, que vai de julho a setembro, quando os deslizamentos de terra e as inundações são frequentes. Na vizinha Índia pelo menos 29 pessoas morreram também nos últimos dias pelo impacto de raios e pelas fortes chuvas. As piores inundações da história do Paquistão ocorreram em 2010, após uma monção extraordinariamente intensa, que se somou a um degelo também especialmente abundante e ocasionou cerca de 2 mil mortos e mais de 20 milhões de atingidos.

 

Fonte: Correio do Brasil, em abril de 2019

 

 

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

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