Doze pessoas ficaram feridas e o piloto de 58 anos morreu
Dez funcionários da Petrobras, que ficaram feridos após um helicóptero fazer um pouso forçado na baia de Camamu, próximo ao campo de Manati, na região do baixo-sul da Bahia, já tiveram alta médica. A informação foi confirmada pela empresa nesta quinta-feira (17). O pouso forçado aconteceu na manhã de quarta-feira (16). Ao todo 12 pessoas ficaram feridas. O piloto Luiz Augusto Volpinao Pereira, de 58 anos, morreu. O corpo dele saiu da Bahia o final da manhã desta quinta e deve ser enterrado em São Paulo na tarde de sexta-feira (17). Segundo a Petrobras, os dez funcionários que tiveram alta estavam internados nos hospitais Tereza de Lisieux, Cardio Pulmonar, Hospital da Bahia e São Rafael, ambos na capital baiana. Ainda de acordo com a empresa, outras duas pessoas seguem internadas no Hospital São Rafael. O estado de saúde delas é estável. O acidente aconteceu por volta das 7h30. Duas aeronaves do Grupamento Aéreo da Policia Militar (Graer) fizeram o resgate das 12 vítimas. A policia Militar informou que oito vítimas foram atendidas no avião e três no helicóptero. Após essas prestações de socorro, a corporação retornou à Valença e socorreu mais uma pessoa. Informações preliminares apontam que o helicóptero precisou fazer o pouso forçado ao chegar para aterrissar na Plataforma de Manati (PMNT-1). A Petrobras lamentou o incidente e informou que uma comissão será formada para apurar o que causou a situação. A estatal disse, ainda que os órgãos competentes já forma comunicados a respeito. A empresa Líder Aviação, responsável pelo helicóptero também lamentou o caso e disse que prestou todo suporte necessário.
Investigação do fato
Investigadores do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), localizado em Recife (PE), ´´orgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), foram acionados para a ocorrência. No loca, os investigadores identificaram indícios, fotografaram cenas, retiraram partes da aeronave para análise, ouvem relatos de testemunhas, reúnem documentos, entre outras ações. Não existe um tempo previsto para a atividade ocorrer, dependendo sempre da complexidade da ocorrência. A Força Aérea Brasileira informou que o objetivo das investigações realizadas pelo CENIPA é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram.
Fonte: G1, em março de 2022