Homem morre após ser atacado por galo quando levava animal para rinha

Saripalli, foi atingido no pescoço com uma lâmina que estava presa na pata do galo

O homem participava regularmente de rinhas de galos, apesar da prática ser ilegal no país desde 1960

Um homem morreu após ser atacado por um galo enquanto ele levava o animal para uma rinha em Pragadavaram, no sul da Índia. Saripalli Chanavenkateshwaram Rao, 50 anos, foi atingido no pescoço com uma lâmina que estava presa na pata do galo. Ele chegou a ser levado para um hospital, mas sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) e morreu. Saripalli participava regularmente de rinhas de galos, apesar da prática ser ilegal no país desde 1960. O diretor da fundação People Animals da Índia, Gauri Maulekhi, diz que há omissão das autoridades para resolver esse problema. “As denúncias são reportadas às autoridades distritais e estaduais, mas elas optam por fechar os olhos. Não é apenas para entretenimento que esses animais são criados para lutar, mas também por conta das apostas pesadas e jogos de azar que acontecem nesse eventos”, conta Gauri.

Situações de maus-tratos

Ficar sem ação ao tomar conhecimento de um caso de maus-tratos contra animais é ser conivente com o crime. Nessas situações, não há outra saída a não ser denunciar. Pode ser um cachorro que vive acorrentado na casa vizinha, um per shop que mantêm animais engaiolas minúsculas ou até um cavalo que é explorado até o seu limite na rua. Todas essas situações ou qualquer outra que configure maus-tratos devem ser levadas a conhecimento da policia e entidades ambientais. A Lei Federal prevê prisão de três meses a um ano para quem pratica maus-tratos, além de multa. Em caso de morte do animal, a punição pode ser aumentada de um sexto a um terço. E a lei vale pata todos, segundo a advogada Mônica Grimaldi, especializada em legislação de animais e área pet. “Seja criado, protetor, médico-veterinário ou detentor de animal, qualquer dessas circunstâncias é considerada crime de maus-tratos, sim”.

Fonte: Catracalivre, em janeiro de 2020

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

Escreva um Comentário

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.