Incêndio criminoso em bar deixa ao menos 25 mortos em Veracruz no México

Sobreviventes dizem que agressores entraram no local com galões de gasolina e atearam fogo

Homens armados atacaram na terça-feira (27/08) à noite um bar na cidade de Coatzacoalcos, no estado de Veracruz, no leste do México. Eles colocaram fogo no local e o incêndio deixou ao menos 26 mortos e 11 pessoas gravemente feridas, informaram as autoridades mexicanas nesta quarta-feira (28/08). O ataque estaria relacionado a disputas entre grupos do crime organizado e esta sendo investigado, informou o Ministério Público mexicano. Coatzacoalcos é um dos focos de violência provocada pelo narcotráfico no país. O presidente Andrés Manuel López Obrador condenou o “ataque desumano”, que é o pior desde que ele chegou ao poder em dezembro de 2018. Ele acrescentou que as autoridades federais estão investigando se um possível conflito entre o promotor do estado de Veracruz responsável por Coatzacoalcos, e o crime organizado, teria provocado a agressão. Os homens armados invadiram o bar “El Caballo Blanco”. Sobreviventes afirmam que os oito agressores entraram no local com galões de gasolina. Eles espalharam o combustível no bar e atearam fogo.

Um dos autores foi preso

O governador de Veracruz, Cuitláhuac Garcia, disse no Twitter que as indicações desse “crime deplorável” levam a crer que um dos autores do massacre já havia sido preso em julho passado e libertado 48 horas depois pela promotoria local. O presidente López Obrador, confirmou a informação de que alguns possíveis autores haviam sido presos e libertados. Ele garantiu que seu governo investigará tanto o ataque quanto o suposto vínculo entre o Ministério Público e os grupos criminosos. Veracruz é uma das regiões mais violentas do país por sua localização geográfica no Golfo de México, uma das áreas mais usadas pelos narcotraficantes para o transporte de drogas aos Estados Unidos. Extorsões e sequestros de migrantes fazem parte da realidade da região. O México foi atingido por uma onda de violência desde que declarou guerra às drogas e mobilizou o exército para combater seus poderosos cartéis em 2006. Desde então mais de 250 mil pessoas foram mortas, incluindo um recorde de 33,753 no ano passado.

 

Fonte: Opera Mundi, em agosto de 2019

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

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