Iraque promete vitória contra Estado Islâmico em Mossul nos próximos dias

Na parte antiga da cidade, último reduto do extremistas, restam entre 200 e 300 combatentes do grupo terrorista.

O Iraque anunciará “nos próximos dias” sua vitória em Mossul contra o grupo Estado Islâmico (EI) – garantiu nesta sexta-feira (30) um comandante das forças iraquianas, enquanto a organização terrorista sofre ao mesmo tempo, um cerco crescente na vizinha Síria. “Nos próximos dias, anunciaremos a vitória final sobre Daesh” declarou o general iraquiano Abdel Ghani al-Assadi à AFP, em Mossul, usando o acrônimo do Ei em árabe. Segundo Assadi, na parte antiga de Mossul, último reduto dos extremistas, restam entre 200 e 300 combatentes do EI. A maioria é estrangeira. Na quinta-feira (29), o primeiro-ministro iraquiano, Haider Al-Abadi garantiu que o auto proclamado “califado” do EI está chegando ao fim: “Assistimos ao final do falso Estado do Daesh”, escreveu. Três anos depois de ter assumido o controle de amplas faixas de território nesses dois países assolados por conflitos, os extremistas estão agora completamente sitiados em seus principais feudos de Mossul, no Iraque, e Raqqa na Síria. Os combates na Cidade Velha de Mossul prosseguiam nesta sexta e, na Síria, o EI se encontra completamente cercado em Raqqa. Com a ajuda da coalizão internacional comandada pelos Estados Unidos, as forças iraquianas lançaram, em outubro de 2016, uma ofensiva para recuperar Mossul, bastião urbano do EI no Iraque e segunda cidade do país. Em novembro de 2016, também com o apoio da coalizão, uma força curdo-árabe síria deflagrou uma ofensiva para expulsar o EI de Raqqa. Essa cidade se transformou na capital dos extremistas na Síria, país que é, desde 2011, palco de uma complexa guerra.

Reconquista de Mossul

O porta-voz da coalizão liderada pelos Estados Unidos, o coronel americano Ryan Dillon, concorda que a reconquista total de Mossul é uma questão de “dias”. “Não posso pôr um cronograma para isso, mas vejo uma questão de dias do que de uma semana, ou de várias semanas”, garantiu.

 

Fonte: G1, em junho de 2017

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

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