
O país relaxou a quarentena e 18 de maio, totalizando no momento 256.118 diagnósticos positivos
A Itália registrou nesta quinta-feira (20) mais 845 casos de coronavírus Sars-CoV-2, maior número para um período de 24 horas desde 16 de maio (875), ainda durante o lockdown que vigorou por mais de dois meses. O governo italiano relaxou a quarentena em 18 de maio, com a reabertura de restaurantes, salão de beleza, lojas e igrejas e o fim da obrigação de ficar em casa, e agora o país totaliza 256.118 diagnósticos positivos. Ainda longe do pico registrado no fim de março, a Itália vivencia uma tendência de alta de novos casos desde meados de julho e acumula média de 538 contágios por dia nesta semana, contra 477 da passada – o recorde é da semana entre 22 e 28 de março, com 5.556 casos por dia. Já a média movel de contágios em sete dias atingiu 556 nesta quinta-feira, maior valor desde 25 de maio (610). A principal responsável pelo aumento de 845 casos é a região de Vêneto, com 159, sendo 91 ligados a uma empresa de carnes e 25 referentes a turistas que voltaram da Croácia. A Itália já impôs a realização de testes rápidos em aeroportos, portos e postos de fronteira para detectar o novo coronavírus em turistas retornando de Croácia, Espanha, Grécia e Malta. No entanto o retorno das aulas presenciais, em 14 de de setembro, e as eleições regionais de 20 e 21 do mesmo mês geram preocupação a respeito de uma nova escalada da pandemia.
Nova fase
Como principal vetor dessa nova fase da crise no país tem sido os jovens, o número de mortes permanece baixo e ficou em seis nesta quinta-feira, mantendo a média móvel de sete dias em cinco óbitos, menor valor desde o início da pandemia. Até o momento, a Itália contabiliza 35.418 falecimentos provocados pelo novo coronavírus, sem levar em conta a subnotificação. Além disso, 204.686 pacientes estão curados ou receberam alta, o que representa 79.92% do total de contágios, 16.014 casos ainda estão ativos, maior número desde 29 de junho (16.496). Do total de contágios ativos, 68 estão na UTI, 883 estão em acompanhamento hospitalar, mas fora da terapia intensiva, e 15.063 cumprem isolamento domiciliar. (ANSA)
Fonte: Uol, em agosto de 2020