Deolinda Rodrigues teve 10 filhos, mais de 30 netos e bisnetos e tataranetos
No último domingo (1/5), Belo Horizonte perdeu uma de suas primeiras ‘filhas’: Deolinda Soares Rodrigues foi registrada na capital mineira em junho de 1898, pouco mais de sete meses após a fundação oficial da cidade. Ela estabeleceu família no interior paulista e se foi aso 123 anos, ainda lúcida e com o ponto central de uma família com centenas de integrantes. Não muito longe de completar 124 anos, dona Deolinda não resistiu a complicações pulmonares, mas as lembranças que deixa em sua grande árvore genealógica são de uma senhora que viveu bem por um tempo extraordinário. Ao longo de mais de um século, ela teve 10 filhos, mais de 30 netos e bisnetos e tataranetos a se perder de conta, familiares atestam que, assim como seus aniversários, o número já ultrapassou a marca de centena. Há mais de 60 anos ela morava em Presidente Prudente, no Oeste Paulista, onde criou boa parte da família. Embora seu registro oficial aponde 24 de junho de 1898 como data de nascimento, o tema gera dúvidas em seus descendentes, que podem garantir que dona Deolinda veio ao mundo ainda antes.
Em busca de reconhecimento
Uma de suas netas, Regina Monteiro Oliveira de Lucca, de 40 anos, conversou com a reportagem do Estado de Minas e lembrou um pouco da rotina da avó. Ela conta que a família busca o reconhecimento ao Guinness Book para registrar o recorde da matriarca como a mulher mais velha do mundo em determinado momento. “Ela escolheu meu nome de batismo Merece todas as homenagens, porque o que fez foi incrível, viveu muito tempo e com saúde. Estamos agora tentando encontrar o registro definitivo para buscar o recorde e termos essa lembrança em nossa família”, diz Regina
Fonte: EM, em maio de 2022