Motorista morre ao verificar suspensão de ônibus na zona sul de SP

O fato ocorreu no terminal rodoviário do Jabaquara, na zona sul da capital paulista (Crédito: agora.folha,uol.com.br)

O motorista foi verificar a suspensão que estava com problema, colocando a cabeça entre a roda dianteira e a caixa de roda do veículo, esmagando a mesma

Um motorista de ônibus de 64 anos morreu após ter a cabeça esmagada quando foi verificar a suspensão do veículo que guiava. O caso ocorreu por volta das 6h20, desta segunda-feira (5), no terminal rodoviário do Jabaquara (zona sul da capital paulista). Um cobrador do coletivo, da Viação Grajaú, disse à policia que ele e o motorista Cícero Severino de Souza começaram a trabalhar, por volta das 4h20, na linha 61-126. Após pouco mais de uma hora, ainda de acordo com o cobrador, o ônibus apresentou problemas na suspensão, fazendo com que o veículo “pulasse” enquanto trafegava. Por causa disso, o condutor decidiu trocar de carro, na garagem da empresa. Antes disso, porém, ele foi com o ônibus até o terminal do Jabaquara, onde informou ao cobrador que iria ao banheiro.

Suspensão com problema

Após desembarcar, segundo boletim de ocorrência, o motorista foi verificar a suspensão do ônibus, que estava com o motor ligado. Para isso ainda de acordo com o documento policial, a vítima colocou a cabeça entre a roda dianteira e a caixa do veículo, “momento em que o amortecedor baixou, culminando no esmagamento de sua cabeça”, diz trecho do BO. Os bombeiros foram acionados, constatando a morte do condutor ainda no local. Resposta Segundo a Viação Grajaú, o motorista Cecílio Severino de Souza “foi vítima de um acidente de trabalho”. Por telefone, o setor de Relações Humanas da empresa afirmou que o funcionário verificava a “bolsa de ar” do ônibus, que “abaixou”, ferindo mortalmente a vítima. A viação acrescentou que ofereceu apoio a família do funcionário. Souza trabalhava há 28 anos e nove meses na empresa. Ele era casado e deixa filhos. “Foi uma fatalidade. Em 30 anos, nunca houve um acidente como este na empresa”, disse uma porta-voz da viação por telefone.

Fonte: Jornal de Brasília, em outubro de 2020

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

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