Naufrágio de embarcação no Pantanal deixa sete mortos

No momento do acidente o barco-hotel transportava 21 pessoas

A Policia Civil de Mato Grosso do Sul confirmou, na tarde de ontem, o resgate da 7º vítima do naufrágio com o barco-hotel Carcará, na sexta-feira (15), no Pantanal. A embarcação afundou depois de ser atingida por uma forte tempestade de areia enquanto navegava pelo Rio Paraguai. No momento do acidente, o barco, que transportava 21 pessoas dirigia-se para o Porto Geral de Corumbá, a 10 quilômetros do local do acidente. Catorze pessoas foram resgatadas com vida pelo Corpo de Bombeiros. A tempestade que causou o naufrágio também fez outros estragos, com acidentes registrados em diferentes áreas do estado. O primeiro corpo foi encontrado ainda na noite de sexta-feira. Com os reforços na equipe de buscas e já com o dia claro, outras cinco vítimas foram retiradas do rio na manhã de ontem. Entre as vítimas fatais, quatro pertenciam à mesma família e vinham de Rio Verde (GO). Entre elas, estava o ex-vereador do município, Geraldo Alves. O genro e o neto de Geraldo Alves, Fernando Gomes de Oliveira e Thiago de Souza Gomes, respectivamente também morreram no acidente, al´ém do irmão do vereador, Olímpio Alves de Souza. Um amigo do grupo, Fernando Rodrigues Leão, é outra das vítimas.

Pesar pelas perdas

A prefeitura de Rio Verde decretou luto de três dias pelas perdas e a Câmara Municipal da cidade publicou comunicado lamentando a morte de ex-vereador. “Cabe destacar o trabalho e a relevante contribuição que Geraldo deu ao progresso da nossa cidade, seja como membro de Loja Maçônica Estrela Verdense, seja como vereador ou presidente do sindicato”. Em nota, sindicato rural de Rio Verde, que foi presidido por Geraldo Alves, afirmou que “lamenta profundamente o trágico acidente” e lembrou que ele foi responsável por adquirir a área que hoje é o Tatersal de Leilões do sindicato. A loja maçônica Grande Oriente Brasil também publicou nota de pesar. “A perda dos nossos irmãos, familiares e amigos, ocorrida nesta tragédia, nos deixa um vazio irresponsável”.

Fonte: Correio Braziliense, em outubro de 2021

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

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