Número de mortes ligadas ao uso de cigarros eletrônicos sobe para 11 nos EUA

Sabe-se que mais de 500 pessoas adoeceram com uma doença pulmonar misteriosa depois de fumar os cigarros

Dois terços das pessoas com a doença, têm entre 18 e 34 anos, enquanto 16% têm menos de 18, segundo o CDC

Uma doença que está sendo relacionada ao uso de cigarros eletrônicos ou vaporizadores nos Estados Unidos causou mais duas mortes no país, elevando o número total de óbitos por conta desta causa para 11. Sabe-se que mais de 500 pessoas adoeceram com uma doença pulmonar misteriosa depois de fumar cigarros eletrônicos nos EUA, e autoridades disseram que centenas de casos adicionais foram relatados apenas na semana passada. As primeira mortes na Flórida e na Geórgia foram anunciadas neste terça e quarta-feira. Atualmente, 38 estados no pais registraram casos da doença ligada ao uso dos dispositivos, com vidas perdidas em oito estados. Enquanto a maioria dos pacientes relatou uma história de uso de produtos contendo THC, o composto psicoativo da cannabis, o paciente que morreu na Geórgia nesta quarta-feira relatou apenas o uso “intenso” do vaporizador contendo nicotina. O Centro de Controle e Previsão de Doenças (CDC) dos EUA tem mais de cem funcionários investigando a causa da doença, e faz um alerta contra o fumo de cigarros eletrônicos até que se saiba mais, principalmente se o dispositivo for modificado ou comprado “na rua”.

‘Mais e mais casos’

“Centenas” de novos casos foram relatados ao CDC apenas na semana passada, disse a principal diretora adjunta da agência, Anne Schuchat, a membros do Congresso dos EUA no Comitê de Supervisão da Câmara nesta terça-feira. Schuchat disse que as autoridades estão vendo “mais e mais casos” todos os dias e alertou que “a identificação da causa ou causas do surto pode levar um tempo substancial e esforço contínuo”. Os sintomas e problemas mais comuns ligados à doença são: problemas respiratórios, incluindo tosse, falta de ar e dor no peito. Alguns também têm vômitos, fadiga e febre. Dois terços das pessoas com a doença têm entre 18 e 34 anos, enquanto 16% têm menos de 18, segundo o CDC. Até agora, os funcionários não conseguem identificar um único dispositivo, cartucho ou substância ligada da todos as causas. Espera-se que o CDC atualize o número de casos conhecidos ainda nesta quinta-feira, o que poderá aumentar significativamente os 530 relatos no último anúncio da agência, em 17 de setembro.

 

Fonte: O Globo, em setembro de 2019

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

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