Número de mortos em deslizamento na Colômbia passa de 200

O balanço pode aumentar, já que há dezenas de desaparecidos e 220 feridos

O estrago foi causado por fortes chuvas que atingem o departamento de Putumayo, cuja capital é Mocoa

Já passa de 200 o número de mortos no deslizamento de terra e nas enchentes que ocorreram entre a noite da última sexta-feira (31) e a madrugada de sábado (1º) na cidade de Mocoa, no sul da Colômbia. No entanto, o balanço tende a aumentar, já que há dezenas de desaparecidos e 220 feridos. O último balanço oficial dos órgãos de resgate contabiliza 238 vítimas, das quais pelo menos 43 são menores de idade – menos da metade dos mortos foram identificados até o momento. A tragédia foi causada pelas fortes chuvas que atingem o departamento de Putumayo, cuja capital é Mocoa, que tem cerca de 45 mil habitantes. O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, já visitou a região e ordenou que as Forças Armadas ajudem a enfrentar a emergência. “E uma tragédia que lamentamos muitíssimo e pedimos ajuda”, disse o prefeito de Mocoa, José Antônio Sánchez, à radio “Caracol”. Segundo ele, 17 bairros foram afetados, e o município está sem água e energia elétrica, “totalmente isolado”.

Rios que transbordaram

Ao todo, três rios transbordaram e arrastaram carros, destruíram casas e derrubaram pontes. “Minha residência está destroçada, o barro está quase no teto”, acrescentou Sánchez. O governo decretou estado de calamidade pública em Mocoa e mobilizou 1,1 mil agentes na busca por desaparecidos. “Estou profundamente triste pela tragédia na Colômbia, onde uma gigantesca avalanche de lama, causada pela chuva torrencial, atingiu a cidade de Mocoa”, afirmou o papa Francisco neste domingo (2), durante a visita a Carpi, no norte da Itália. “Rezo pelas vítimas, garanto minha proximidade aos que choram a perda dos próprios entes queridos e agradeço a todos aqueles que estão se esforçando par prestar socorro”, acrescentou o líder da Igreja Católica, peça-chave para o acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). (ANSA)

 

Fonte: Istoé, em abril de 2017

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

Escreva um Comentário

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.