Número de mortos em terremoto entre Irã e Iraque passa de 400

No Irã mais de 400 pessoas morreram. Há 6,7 mil feridos

Pelo menos 14 províncias iranianas foram afetadas

Um forte terremoto registrado na fronteira entre o Irã e o Iraque deixou mais de 407 mortos em ambos os países. A província iraniana de Kermanshah, a oeste do país, foi a mais afetada, segundo a agência estatal de notícias Ilna. Há 6,7 mil feridos. No Iraque, o sísmo, ocorrido no domingo, deixou sete mortos e 535 feridos, todos na região semiautônoma curda, no norte do país, conforme o ministério do Interior de Bagdá. O epicentro do abalo, de magnitude 7,3, foi a 31 quilômetros da cidade de Halabja, no leste do Iraque, segundo as últimas medições do Serviço Geológico dos Estados Unidos. O tremor ocorreu a uma profundidade de 23,2 quilômetros, o que poderia provocar grandes danos, e foi sentido na costa do mar Mediterrâneo. Segundo a agência e notícias Ilna, ao menos 14 províncias iranianas foram afetadas pelo tremor. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, ofereceu condolências e pediu aos resgatistas  e todas as agências governamentais que façam o possível para ajudar os afetados. Os piores danos pareciam estar na localidade de Sarpol-e-Zahab, em Kermanshah, província localizada nos montes Zagros, que separam Irã e Iraque. Por parte do Iraque, o primeiro-ministro Haider al-Abadi emitiu uma ordem para que as equipes da defesa civil respondam ao desastre.

Ajuda externa

Países próximos, como Turquia e Paquistão, enviaram condolências. O premier turco, Bimali Yldirim, disse que Ancara tomou medidas para levar alimentos e medicamentos ao norte do Iraque. O vice-presidente do Crescente Vermelho da Turquia, Kerem Kinik, disse à Associated Press que 33 caminhões com ajuda viajam rumo à cidade iraquiana de Sulaimaniyah com 3 mil tendas, 10 mil camas, mantas e alimentos. O Irã é uma área vulnerável a sismos devido à sua localização sobre várias falhas sísmicas importantes. Em 2003, um terremoto de magnitude de 6,6 graus destruiu a cidade histórica de Bam e causou a morte de 26 mil pessoas.

 

Fonte: Valor, em novembro de 2017

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

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