Pelo menos 36 mortos em descarrilamento de comboio

Comboio descarrilou perto da cidade de Kanpur, estado de Uttar Pradesh na Índia

Socorristas procuram retirar passageiros pelas janelas

Pelo menos 36 pessoas morreram e 50 outras ficaram feridas na noite de sábado na sequência do descarrilamento de um comboio no sudeste da Índia, onde prosseguem hoje (22) as operações para resgatar sobreviventes. A locomotiva e oito vagões do expresso 18448 – que fazia a ligação entre Jagdalpur e Bhubaneswar – descarrilaram pelas 23:00 (17:30 em Lisboa), perto da gare de Kuneru, no distrito de Vizianagram, no estado indiano de Andhra Pradesh. Imagens televisivas mostram carruagens tombadas de lado, enquanto os socorristas procuram retirar passageiros através das janelas. J.P. Mishra, porta-voz da East Coast Railways, indicou que a causa do descarrilamento está a ser investigada, sem descartar, porém, nenhuma hipótese, incluindo sabotagem.

Estavam cerca de 600 pessoas a bordo

O mesmo responsável afirmou, em declarações à NDTV, que existiam aproximadamente 600 pessoas nos vagões que descarrilaram e que a maioria foi transferida atempadamente para a parte não afetada do comboio. A 20 de novembro, um comboio descarrilou perto da cidade de Kanpur, no estado de Uttar Pradesh (norte), fazendo 142 mortos e cerca de 200 feridos, naquele que foi um dos piores acidentes ferroviários na Índia. Segundo o mais recente relatório oficial, em 2014 ocorreram 28.360 acidentes relacionados com a rede ferroviária, nos quais morreram 25.006 pessoas. A rede ferroviária indiana, com 65 mil quilômetros, é a quarta mais extensa do mundo, a seguir à dos Estados Unidos, Rússia e China. Conta com 1,3 milhões de funcionários e 12.500 comboios que transportam diariamente cerca de 23 milhões de passageiros. O governo do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, prometeu investir ao longo de cinco anos 137 mil milhões de dólares norte-americanos na modernização das ferrovias, com o objetivo de torna-las mais seguras rápidas e eficientes.

 

Fonte: DN, em janeiro de 2017

 

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

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