
O menino desapareceu, após sair de casa, para ir a um comércio
Há 25 anos, em meio à dor e desespero, parentes e amigos da família Alves se perguntam: onde está Wesley? Semelhantes às outras centenas de casos misteriosos em todo o país, o sumiço de Wesley Pires Alves Filho, de 13 anos, intriga a policia e está mobilizando a cidade de Franca, no interior de São Paulo. O adolescente desapareceu, na tarde do último dia 28 de agosto, após sair de casa, no bairro Jardim Aeroporto I, para ir a um comércio, a poucos metros da residência. Ele vestia blusa de moletom, com personagens de desenhos animados estampados, calça de moletom preta e máscara de cor branca. De acordo com a família, Wesley nunca saiu de casa sem avisar e não teria motivos para fugir. Era estudioso, dócil, sem envolvimento com drogas e não apresentava quadro de transtornos psicológicos. Câmeras de segurança gravaram imagens do percurso de Wesley até o desaparecimento. O adolescente foi visto, caminhando tranquilamente em bairros vizinhos. Teria entrado numa região de mata, no bairro Vila Real, e, por último, foi visto com uma bicicleta, às margens da Rodovia Roman Rocha, na pista em direção à cidade Patrocínio Paulista. Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), em Franca, realizaram diversas diligências e buscas, com apoio do Corpo de Bombeiros, ao paradeiro de Wesley. Os agentes investigam informações de testemunhas, sobre a possibilidade de Wesley ter pego carona em uma van para Ribeirão Preto e de o desaparecimento ter ligação como suposto furto da bicicleta. Buscas – Além da policia, cerca de 50 colaboradores voluntários criaram um grupo de buscas, em Franca, para encontrar o menino.
Não tinha problemas
“Diferente de informações falsas, publicadas nas redes sociais, meu filho não tinha problemas em casa, envolvimento com drogas e nunca demostrou passar por problemas psicológicos. Sequer tinha amigos na rua. Seus contatos se restringiam aso colegas da escola. Como a maioria dos adolescentes, gostava de interagir, brincar n a Internet e de participar de jogos no celular”, disse a mãe de Wesley, a operadora de caixa, Camila Pedroso de Oliveira Alves, de 32 anos, que tem outras duas filhas, de 15 e 10 anos. O pai do menino Wesley Pires Alves, participou das buscas, e lamentou o ocorrido
Fonte: Ultimo Segundo, em setembro de 2020