Segundo a Secretaria de Ordem Pública o prédio não atende aos requisitos legais urbanísticos da região
A construção, que conta com 12 apartamentos, está localizada no condomínio Figueiras do Itanhangá, mesmo local onde dois edifícios desabaram em 2019, resultando em 24 mortes. A estrutura de aproximadamente 900 m² não possui alvará e está situada em área de risco com alta possibilidade de deslizamentos. A Secretaria de Ordem Pública afirma que o prédio não atende aos requisitos legais e urbanísticos da região, estando em área de encosta com risco de deslizamento. O imóvel já havia sido embargado e multado diversas vezes. A demolição, que está sendo realizada manualmente por questões de segurança, deve durar alguns dias. A estimativa da prefeitura é que o prejuízo para os responsáveis seja de cerca de R$ 3 milhões. Esta é a 14º demolição no condomínio, que está sob influência do crime organizado.
Construções demolidas
Cos esta operação, a Prefeitura atinge a marca de quatro mil construções demolidas desde 2021, totalizando um prejuízo estimado em R$ 1 bilhão para os responsáveis. As ações se concentram em áreas de atuação de grupos criminosos, com milícias e traficantes, com 70% das demolições ocorrendo nesses locais, sendo 55% na Zona Oeste. A Prefeitura também realiza operações em áreas de proteção ambiental. O Secretário da Ordem Pública, Brenno Carnevale, destaca o tripé que motiva as operações: o combate à especulação imobiliária, a asfixia financeira do crime organizado e a proteção da vida dos moradores, uma vez que as construções, em sua maioria, não possuem responsáveis técnico habilitado. A tragédia de 2019, quando dois prédios irregulares desabaram no mesmo condomínio, reforça a importância as ações de fiscalização e demolição de construções irregulares.
Fonte: Notícia 1, em junho de 2024
