Segundo a PM, que atendeu a ocorrência o tumulto já foi normalizado

Uma fuga de presos foi registrada na madrugada desta sexta-feira (20), no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, durante rebelião na unidade. Um taxista foi feito refém, conforme informou a Policia Militar. Nove detentos estão foragidos. De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por volta de 0h30 alguns detentos aproveitaram o momento em que agentes colocaram um preso no interior de uma das celas para iniciar o enfrentamento. Conforme a pasta, a equipe conseguiu conter parte dos presos, no entanto os nove foragidos conseguiram sair pela porta da frente da unidade. Eles assaltaram um táxi e fizeram o motorista refém. Ele foi libertado em São Joaquim de Bicas, também na região metropolitana, onde o carro foi abandonado. Policiais militares e agentes prisionais iniciaram o processo de negociação durante a madrugada. Segundo a PM, que atendeu a ocorrência por meio do batalhão de Choque, o tumulto já foi normalizado. “A situação já está normalizada e o princípio de rebelião já foi controlado. A Policia Militar já deixou a unidade e o sistema prisional assumiu e já faz a identificação dos presos e a contabilidade”, afirmou, o comandante do Batalhão de Choque da Policia Militar, tenente-coronel Juliano Trant. A primeira informação recebida pela reportagem é de que os presos se rebelaram devido a restrição de entrada de produtos de higiene e limpeza na unidade. No entanto, a Sejusp negou a informação e informou que não há falta de item na unidade. De acordo com a Sejusp, nesta manhã a unidade está com a ordem reestabelecida e agentes de segurança penitenciários realizam a contagem dos presos e procedimentos de segurança. As circunstâncias do início do tumulto estão sendo apuradas.
Transferência de presos
O comandante Trant afirmou que os presos serão transferidos para outras unidades, mas não soube informar para quais. “O sistema prisional está coletando a biometria dos detentos e alguns serão transferidos para outras unidades da região, mas ainda não há informação para quais unidades”, explicou.
Fonte: O Tempo, em dezembro de 2019