Diz a OMS que pode demorar um pouco para entender a nova cepa
A variante Ômcron está causando alerta no mundo inteiro por conta de sua série de mutações, que também podem trazer alguns sintomas diferentes de outras versões do vírus da Covid-19. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), ainda vão levar algumas semanas para que o mundo consiga entender com precisão a nova cepa, mas o que os relatos sobre ele dizem até o momento? De acordo com Angelique Coetzee, a primeira médica a alertar sobre a Cepa a África do Sul, ela percebeu que os ´pacientes poderiam estar com uma nova variante justamente por conta dos sintomas que, segundo ela, eram diferentes, mas incomuns para pacientes com Covid-19. “Os sintomas deles eram tão diferentes e mais leves daqueles que eu tinha tratado antes”, explicou em entrevista jornal The Telegraph falando sobre a descoberta da variante Ômicron. A médica contou ainda que os pacientes eram jovens com sintomas leves.
Sintomas da variante
Ao contrário do que se tornou comum com a Covid-19, segundo a médica, os contaminas com a Ômicron que ela tratou eram maioritariamente jovens, com fadiga intensa, mas sem outros sintomas como perda de olfato e paladar. A maioria eram homens com menos de 40 anos e quase metade deles estava vacinada. Eles sofriam de dores musculares, tosse seca ou “coceira na garganta”, de acordo com a médica. Poucos tiveram febre baixa. Em 18 de novembro, Coetezee alertou as autoridades sanitárias para este “quadro clínico que não coincide com a [variante] Delta”, pois a variante esta predominantemente na África do Sul. A OMS diz que ainda investiga a nova cepa e não é possível determinar se ela e mais transmissível ou se pode causar casos mais graves da Covid-19. Os sintomas da Ômcron também são estudados. Até o momento, nenhuma morte associada a nova variante foi detectada.
Fonte: Olha Digital, em dezembro de 2021