Quatro terremotos matam duas pessoas e ferem mais de 300 no Irã

Pelo menos duas pessoas foram mortas, segundo a televisão estatal, incluindo uma mulher grávida e um homem de 70 anos

Informação é de que todas as cidades da província de Kermanshah sentiram o tremor inicial, de magnitude 6

Quatro terremotos, incluindo um com 6 graus de magnitude, abalaram o oeste do Irã no domingo, matando pelo menos duas pessoas e ferindo 310, informou a mídia estatal. Os terremotos na província de Kermanshah aconteceram enquanto algumas pessoas ainda permanecem desabrigadas após um terremoto de magnitude 7,3 em novembro ter atingido a mesma região, matando mais de 530 pessoas. No domingo, os terremotos começaram depois das 2h30 da manhã, com magnitude 6 perto da cidade de Javanrud, a cerca de 460 quilômetros a oeste da capital, Teerã. Houve ainda mais três tremores até o nascer do sol, todos de magnitude 4. A televisão estatal exibiu imagens de tijolos e alvenaria que quebraram um veículo, vidros quebrados e rachaduras nas paredes. A informação é de que todas as cidades da província de Kermanshah sentiram o tremor inicial. Pelo menos duas pessoas foram mortas, segundo a televisão estatal, incluindo uma mulher grávida e um homem de 70 anos. Autoridades disseram que equipes de resgate foram enviadas à área. O ministro do Interior, Abdolreza Rahmani Fazli, planejou viajar para lá segunda-feira. O presidente Hassan Rauhani ordenou que ele fornecesse alívio imediato para a região atingido pelo terremoto.

Terremotos quase diários

O Irã se encontra em grandes falhas geográficas e está sujeito a terremotos quase diários. Em 2003, um terremoto de magnitude 6,6 atingiu a cidade histórica de Bam, matando 26 mil pessoas. O terremoto em novembro de 2017, também em Kermanhah, feriu milhares de pessoas no Irã. No vizinho Iraque, nove pessoas foram mortas d 550 ficaram feridas. A província quase totalmente curda de Kermanshah está situada nas montanhas Zagros, ao longo da fronteira com o Iraque.

 

Fonte: Exame, em agosto de 2018

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

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