Rússia começa a retirar aviões militares da Síria

Um porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse na noite de segunda-feira que a Rússia deve manter duas bases no país, a base aérea em Hmeimin, perto da cidade portuária de Latakia e a base naval em Tartus

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O ministro da Defesa Sergei Shoigu, determinou que as aeronaves voltassem ao território russo

O Ministério de Defesa da Rússia informou que seus aviões de combate do país começaram a retornar da Síria nesta terça-feira (15). Ontem, o presidente russo, Vladimir Putin, surpreendeu ao anunciar que Moscou iria retirar boa parte de suas forças militares do território sírio. Segundo comunicado das Forças Armadas russas, o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, determinou que as aeronaves voltassem ao território russo a partir desta terça-feira. Não está claro por quanto tempo a retirada de forças russas continuará nem quantas tropas e aeronaves russas permanecerão na Síria. Antes de Putin lançar a campanha aérea em apoio ao presidente sírio, Bashar al-Assad, no fim de setembro, a Rússia já mantinha um contingente de assessores militares no país para auxiliar as forças do governo local. Um porta-voz do Kremlin, Dmitry Pescov, disse na noite de segunda-feira que a Rússia deve manter duas bases no país, a base aérea em Hmeimin, perto da cidade portuária de Latakia e a base naval em Tartus. O anúncio de Putin coincidiu com o momento do início das conversas de paz em Genebra para tentar um acordo para acabar com o conflito de cinco anos. Peskov disse que a retirada foi decisão do governo russo, não um pedido de Assad. A novidade surpreendeu também autoridades dos Estados Unidos. Em telefonema na segunda-feira, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse a Putin que mais ações ofensivas na Síria poderiam ameaçar o cessar-fogo e o nascente processo de paz. Observadores dizem que Putin parece usar a campanha síria como forma de acabar com o isolamento internacional da Rússia, ao oferecer uma frente comum contra o Estado Islâmico, que controla territórios na Síria e no Iraque. Autoridades ocidentais acusam, porém, as forças russas de também atacar o oposicionistas sírios moderados.

 

Fonte: em, em março de 2016

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

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