
Chacina na cidade de Ibaretama, próximo a Fortaleza, deixa sete mortos
Pelo menos sete pessoas foram mortas em uma chacina na cidade de Ibaretama, a 130 km de Fortaleza. A Secretaria de Segurança Pública do Ceará informou que já iniciou as investigações – entre os mortos estão uma mulher e um menino de sete anos. Homens encapuzados e armados invadiram na madrugada desta quinta-feira (26) uma casa que fica no distrito de Pedra e Cal, zona rural de Ibaretama, cidade de pouco mais de 12 mil habitantes da região do Sertão Central próxima a Quixadá. A idade e a identidade da vítimas não foram divulgadas. Os criminosos entraram pelo fundo da casa, já atirando segundo relato de um dos moradores aos policiais. Em 2018, a capital do Ceará viveu a maior chacina de sua história. Um ataque a tiros deixou pelo menos 14 pessoas mortas e 16 feridos no bairro Cajazeiras, na periferia de Fortaleza. Elas participavam de uma festa conhecida como “Forró do Gafo”, perto da Arena Castelão, quando foram atingidos por tiros disparados por um grupo armado.
Investigação
Quanto à chacina desta madrugada, a investigação apura se alguns dos mortos possa ter ligação com facções criminais. Essa é a segunda chacina em pouco mais de um mês no Ceará. Em 18 de outubro, cinco homens foram mortos em Quiterianópolis, a 410 km da capital cearense. Uma sexta vítima ficou ferida e foi socorrida com vida a um hospital de Sobral. Segundo relatos, quatro homens invadiram a casa onde estavam as vítimas, as renderam e as executaram. Dois dos mortos tinham atecdentes criminais e um deles usava tornozeleira eletrônica. A policia ainda investigas e há ligação com briga entre facções criminais. De acordo com a investigação os atiradores bateram na casa por volta das 3h30 da manhã desta quinta e falaram que eram policiais. A dona da casa abriu o portão e os disparos foram feitos. A policia ainda não identificou quantas pessoas participaram da ação, considerada rápida com base no depoimento da única sobrevivente. Durante o dia, um helicóptero foi usado para tentar encontrar suspeitos escondidos em área da mata próxima a comunidade onde ocorreu a chacina. A região costuma ter confrontos entre membros de facções criminosas.
Fonte: Folha de Londrina, em novembro de 2020