Pelo menos 147 foram mortos e 79 ficaram feridos
O balanço anterior era de 70 mortos. Sendo que foi confirmado 147 mortos e 79 feridos, nesta quinta-feira (2), em uma universidade no nordeste do Quênia. Por atiradores da milícia Al Shabaab. O cerco de segurança à Universidade de Garissa, a 200 km da fronteira da Somália, terminou quase 15 horas após os militantes da facção somali terem invadido o campus “atirando indiscriminadamente”, disse o chefe de polícia Joseph Boinet. Segundo o ministro do Interior queniano, Joseph Nkaissery, quatro atiradores com explosivos foram responsáveis pelo atentado. “A operação terminou de forma bem-sucedida. Quatro terroristas foram mortos”, disse Nkaissery. Collins Wetangula, vice presidente do diretório estudantil da universidade, relatou que os atiradores invadiram os dormitórios perguntando se os presentes eram cristãos ou muçulmanos. “Quem fosse cristão era baleado ali mesmo”, disse. “A cada tiro que ouvia pensava que ia morrer”. A maneira do Al Shabaab de separar muçulmanos de cristãos durante seus ataques, vem estremecendo a relação entre essas duas comunidades no país. Nos últimos dois anos, a milícia deixou mais de 200 mortos no Quênia.
Fonte: Folha de S. Paulo, em abril de 2015