Fontes do centro da crise haviam anunciado um balanço de 31 mortos durante os ataques, mas quatro pessoas faleceram no hospital. E mais 340 feridos de 20 nacionalidades

As autoridades belgas elevaram nesta segunda-feira (28) para 350 o número de vítimas fatais dos atentados da semana passada em Bruxelas, reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI). Fontes do centro haviam anunciado um balanço de 31 mortos durante os ataques, mas quatro pessoas faleceram no hospital. O balanço precedente não registrava essas mortes. Os três homens-bomba (dois no aeroporto de Bruxelas Zaventem e uma na estação e uma na estação de metrô de Maalbeek), que tiveram os corpos identificados, não estão contabilizados no balanço. Deste total, 28 foram identificados (15 morreram no aeroporto e 13 no metrô). Os três corpos ainda não identificados aguardam a conclusão dos testes de DNA, informou à imprensa Ine Van Wymersch, porta-voz da promotoria de Bruxelas. Entre as 28 pessoas falecidas e identificadas, de acordo com o centro de crise 16 eram belgas e 12 estrangeiros, incluindo cidadãos dos Estados Unidos, Holanda, Suécia, Alemanha, França, China, Itália e Grã-Bretanha. Os atentados também deixaram 340 feridos de 20 nacionalidades. O Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou que quatro cidadãos americanos morreram nos ataques em Bruxelas. Ao menos uma das vítimas de origem americana, já foi identificada: Justin Shults morreu no ataque do aeroporto de Zaventem. Entre as vítimas estão ainda, o estudante de direito Leopold Hecht, que estudava na Universidade Saint-Louis, em Bruxelas, e a peruana Adelma Marina Tapia Ruiz, que vivia na Bélgica havia seis anos.
Fonte: Correio do Estado, em março de 2016