Vítimas da tragédia começaram a ser enterradas

Na Itália, subiu para 43 o número de mortes no desabamento de uma ponte na cidade de Gênova. As vítimas da tragédia começaram a ser enterradas neste sábado (18). O centro de convenções virou um local de orações coletivas e, por algumas horas, as criticas e as acusações se calaram. “O coração de Gênova foi arrancado, mas a cidade não vai se entregar”, disse o arcebispo. Centenas de pessoas compareceram para se despedir de 19 vítimas da tragédia. Andrea estava a caminho do trabalho quando a Ponte Morandi desabou. Os amigos garantiram que vão cuidar da mulher e do filho dele. Roberto, Ersilia e o jovem Samuel iam visitar parentes. Os franceses William e Nathan viajavam para a Sardenha. O número de mortos subiu neste sábado (18). Um homem que estava hospitalizado não resistiu ao ferimentos e mais quatro corpos foram encontrados embaixo dos escombros. Muitas famílias optaram por cerimônia particulares, longe dos holofotes. Ouras fizeram questão de boicotar o evento público, em protesto contra autoridades. Elas foram em peso: o presidente italiano, Sergio Mattarella; o primeiro-ministro, Giuseppe Conte. No fim da tarde, o diretor da empresa responsável pela ponte, a Autoestrada para a Itália, falou a imprensa.
Nova ponte
Giovani Castellucci anunciou um fundo para ajudar as famílias das vítimas. Ele se defendeu das críticas de omissão e confirmou que uma nova ponte, de aço, será construída ao lado da que desabou. O objetivo é erguer de volta a principal via de acesso a Gênova em oito meses.
Fonte: G1, em agosto de 2018