Sobreviventes de queda de avião no MT relatam 5 dias de tensão

Os dois estavam bem feridos e tinham as pernas quebradas

O avião parou a 140 metros do início do local da queda

Os pilotos John Cleiton Venera e Marcelo Balestrin relataram o sufoco vivido durante os cinco dias que passaram isolados em uma mata fechada após a queda de uma avião que seguia de Pimenta Bueno (RO) para Santo Antônio do Leverger (MT) no dia 30 de novembro. De acordo com uma reportagem do ‘Fantástico’ deste domingo (17), a aeronave parou a 140 metros do início do local da queda. Os dois estavam bem feridos e tinham as pernas quebradas. John Cleiton Venera, que pilotava o avião no momento da queda, chegou a improvisar uma tala na perna direita.

Sufoco

“Eu  me arrastando em volta da aeronave encontrei algumas garrafinhas [de água] que a gente tinha a bordo. Automaticamente é aquilo que eu falo: o ser humano sobrevive sem comida, mas sem água não tem como”, afirmou Venera. Os dois foram bebendo a água que encontram, até que ela terminou. Para não morrerem de sede, os pilotos chegaram a beber a própria urina. Venera e Balestrin também relatam momentos de sufoco por conta da baixa temperatura. “Passamos bastante frio, mas foramos o chão de deitava do lado um do outro, bem encostadinho mesmo para o calor humano passar um para o outro”, conta Balestrin, “Eu tremia hoje à noite de vibrar, de vibrar mesmo o chão, eu sentia que minha perna estava batendo no chão”, completa. Os dois tentaram entrar em contato com a família e enviar mensagens de emergência, mas sem êxito. No entanto, o localizador da aeronave estava funcionando e as equipes conseguiram fazer o resgate. Ainda segundo a reportagem as causas do acidente estão sento investigadas.

 

Fonte: Notícias ao Minuto, em dezembro de 2018

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

Escreva um Comentário

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.