Suíça registra queda em imigração no primeiro semestre de 2017

A queda de imigração é explicada, em grande parte, pela diminuição de chegada de cidadãos de Estados membros da União Europeia (UE) e da Associação Europeia de Livre Mudança (AELC)

Entre o começo de janeiro e final de junho de 2017, um total de 69.159 de cidadãos da UE e da AELC foram para Suíça trabalhar

A imigração caiu na Suíça no primeiro semestre do ano, com uma redução de 11,9% de seu saldo migratório (25.526), que quantifica o número de chegadas em comparação com o de saídas, informou nesta segunda-feira o Governo. A queda da imigração é explicada, em grande parte, pela diminuição de chegada de cidadãos de Estados membros da União Europeia (UE) e da Associação Europeia de Livre Mudança (AELC), formada por Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, segundo números divulgados hoje pela Secretaria e Estado para as Migrações e recolhidas pela agência suíça “ATS”. Assim, o saldo migratório dos cidadãos dos países europeus reduziu consideravelmente (21,5%) até se estabelecer em 6.477 pessoas, um número mais baixo que o registrado no segundo trimestre de 2005. Durante os seis primeiros meses de 2017, a imigração de estrangeiros residentes permanentes (pessoas com uma permissão de estadia de mais de 12 meses na Suíça) diminuiu 6% em comparação com 2016, em um total de 63.830 pessoas se instalaram na Suíça. Além disso, pelo menos 35.411 estrangeiros com permissão de residência decidiram deixar a Suíça, uma queda de 2,3% se comparado com o mesmo período de 2016. No entanto, as chegadas de estrangeiros “não permanentes” aumentaram ligeiramente neste ano e se situaram em 0,8%, enquanto as saídas diminuíram em 3,6%. Entre o começo de janeiro e final de junho e 2017, um total de 69.159 de cidadãos da UE ou de AELC foram para Suíça para trabalhar, um número que representa 1,8% a menos do total contabilizado no primeiro semestre do ano passado.

Residentes estrangeiros

No total, na Suíça residen 2.042.132 estrangeiros, sendo os italianos o grupo mais volumoso (15,6%) seguido dos alemães (14,9%), portugueses (13,2%) e franceses (6,3%), segundo dados oficiais. Durante o primeiro semestre, as autoridades suíças concederam a nacionalidade suíça a 20.712 pessoas, um aumento de 7,4% se comparado com o mesmo período de 2016.

 

Fonte: Efe, em julho de 2017

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

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