Superpopulação de cavalos selvagens nos EUA

Esta se tornando um problema de espaço nos Estados Unidos

O cavalo selvagem, descendente dos cavalos trazidos pelos espanhóis, sua proliferação se tornou um problema de espaço vital nos EUA. O Birô de Gestão de Terras (BLM, sigla em inglês), que faz parte do Departamento do Interior, tem a seu cargo atualmente 33.780 cavalos e 6.825 burros selvagens que trotam, galopam, pastam e se reproduzem livremente em cerca de 12 milhões de hectares de terras federais. A população de cavalos e burros em liberdade excede em quase 14 mil o número que o BLM determinou, que os recursos de suas terras poderiam manter. Vivem em manadas que consomem grandes porções de pasto e de água. Em fevereiro, fora das terras federais havia outros 49.250 cavalos e burros alimentados e tratados em curais para estâncias de curto prazo em cerca de 137 mil hectares de pastagens particulares de longo prazo. Em 1971, o congresso aprovou uma lei para atender o problema do abate para consumo e o envenenamento de cavalos selvagens, considerados uma praga pelos criadores de gado. Mas décadas depois a proteção dos animais, se tornou um problema complexo. Foi também criado um programa de adoção e foi colocado 2.670 animais sob cuidados de indivíduos privados, mas o número é pequeno comparando à adoção de mais de 5 mil cavalos por ano em meados da década passada. Uma ferramenta para o manejo da população é o uso de anticoncepcionais, e em 2013 o BLM aplicou o tratamento em 500 éguas, e 1.050 no ano anterior, sendo números pequenos comparado ao tamanho das manadas. Existe outra forma, já que são animais selvagens, deveria se deixar que a natureza agisse livremente, os cavalos e burros que não encontrarem comida ou água suficientes morrerão e isso reduzirá as tropas a um número que o território possa sustentar. No entanto, será preciso lidar com um obstáculo: a lei de 1971 obriga o BLM a cuidar dos cavalos, e a agência não pode permitir que sofram de fome ou sede.

 

Fonte: Terra Notícias, em março de 2014

 

 

 

 

 

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

Escreva um Comentário

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.