Temporais e inundações isolam milhares de pessoas no Japão

Na região mais afetada, Kumamoto (sudoeste), já começaram os trabalhos de reparos pelos danos causados pelas chuvas, consideradas mais violentas dos últimos anos

Serviço de socorro e militares tentavam, nesta quinta-feira (9), acessar milhares de casas isoladas, devido a inundações e deslizamentos de terra, que desde o último sábado (4), causaram a morte de dezenas de pessoas e grandes danos materiais. Na região turística de Gifu, localizada no centro do território, autoridades disseram que deslizamentos e inundações deixaram mil casas isoladas, atingindo cerca de 2.300 pessoas. Na região mais afetada, Kumamoto (sudoeste), já começaram os trabalhos de reparo pelos danos causados pelas chuvas consideradas as mais violentas nos últimos anos. “O número de pessoas bloqueadas em suas casas caiu para zero. Conseguimos chegar a todos os lugares onde se encontravam isoladas”, disse uma autoridade à AFP. O povoado de Kuma, localizado ao sul de Kumamoto, foi o grande cenário da devastação, com trechos de estradas cobertas pelas águas, segundo um repórter da AFP. Essas chuvas torrenciais castigam o Japão desde sábado – no sudoeste e no centro. “As chuvas fortes devem continuar” até domingo em extensas regiões, anunciou a Agência Meteorológica do Japão (JMA), pedindo à população “extrema vigilância” diante dos riscos de inundações e de deslizamento de terra.

Vítimas

A agência também emitiu sua segunda ordem de nível mais alto de evacuação que envolve cerca de 350.000 pessoas. No Japão, porém, essas “ordens” não são obrigatórias. O porta-voz do governo, Yoshihide Suga, confirmou a morte de 58 pessoas, a maioria no sudoeste do arquipélago. As autoridades também verificaram se outros quatro óbitos têm ligaçãõ com o fenômeno climático, enquanto 17 pessoas continuam desaparecidas, acrescentou Suga. Cerca de 130.000 socorristas e membros das Forças de Auto defesa do Japão foram enviados nesta quinta-feira para tentar salvar vidas, anunciou o primeiro-ministro, Shinzo Abe. A pandemia COVID-19 complica a tarefa dos socorristas.

Fonte: EM, em julho de 2020

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

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