
Profissionais e voluntários tentam controlar as chamas
Entre 2 a 3 mil bombeiros tentam, todos os dias controlar e apagar o fogo que cobre as florestas Austrália e ameaça as cidades do estado de Nova Gales do Sul. Os números são do Serviço de Bombeiros Rural de Nova Gales do Sul, que coordena os profissionais e voluntários que tentam controlar as chamas e resgatar os animais presos nos focos de incêndio. Até agora mais de 5 milhões de hectares de terra foram queimados, deixando 27 mortos e fazendo com que centenas de milhares de pessoas sejam evacuadas de suas casas. Os maiores focos estão em Nova Gales do Sul, no estado vizinho de Vitória e também na Ilha Kangaroo. O trabalho, porém, é perigoso. Lidando diretamente com o fogo, um grupo de bombeiros acabou e três morreram. O último caso foi de Matt Kavanaght, que morreu em um acidente de carro enquanto estava em serviço.
Mão de obra especializada
Bombeiros voluntários também participam das operações para tentar controlar o fogo. Ainda assim, falta mão de obra preparada para a árdua tarefa. O serviço diz que qualquer um pode se inscrever através do portal de instrução, mas “pode demorar alguns meses para que o treinamento seja realizado e [ o voluntário] se torne qualificado” para ajudar. Na quarta-feira (10), um grupo de bombeiros dos Estados Unidos chegou a Sidney para ase unir aos esforços de combate aos incêndios. Eles foram recebidos com aplausos no aeroporto da maior cidade australiana. Os incêndios começaram de maneira natural, uma mistura de clina muito seco e temperaturas altas. Desde agosto, quando começou o fogo não foi controlado e o país segue sem chuva. Nesse tempo, as temperaturas continuam altíssimas, e o país registrou o recorde de temperaturas média mais alta da história, com 41,5º C em dezembro e o janeiro mais quente da história. Outro fator que colabora para que os incêndios fiquem fora de controle são os ventos fortes, que espalham o fogo. Ainda que o fogo tenha começado de maneira natural por causa do calor e do tempo seco, a policia de Nova Gales do Sul já condenou 24 pessoas por começarem incêndios de propósito e outras 138 estão sendo investigados por colaborarem com o fogo.
Fonte: R7 Notícias, em janeiro de 2020