Um português morto um ferido e dois desaparecidos em Antuérpia

Em desabamento de escola, morreu um português e um romeno. Desconhece-se a nacionalidade da terceira vítima e há ainda dois trabalhadores por localizar. O quarto português ferido está no hospital

As autoridades belgas confirmaram este sábado de manhã que as vítimas mortais retiradas dos escombros durante a madrugada são de nacionalidade portuguesa e romena. Entretanto, recuperaram o corpo de um terceiro trabalhador, de nacionalidade desconhecida. O quarto português envolvido no acidente, que se julgava ainda soterrado, foi, afinal, identificado como um dos feridos internados no hospital. As operações de resgate e de busca prosseguem ao longo do dia, com peritos em construção e equipes cinotécnicas, mas o porta-voz dos bombeiros de Antuérpia reconhece que as hipóteses de encontrarem os desaparecidos com vida “são cada vez mais pequenas”. “As vítimas estão sob os escombros há 16 horas. As hipóteses de as encontrarmos vivas são pequenas”, afirmou Jasmien, em declarações ao jornal belga GVA. As autoridades estão pedir aos locais que permaneçam “serenos” e não tirem fotografias enquanto decorrem as operações.

Desabamento do edifício

Os portugueses feridos integravam a equipe da empresa Goorden Bouw Service, que estava a construir um estabelecimento escolar na cidade de Antuérpia, Estariam a laborar nas fachadas do edifício, em cima de andaimes, quando o prédio desabou, atingindo vários trabalhadores. Um deles é Carlos Rocha, funcionário da construtora e a viver em Antuérpia há um ano, escreve a imprensa local. A mulher, Adriana, tentou loigar-lhe, sem sucesso, assim que soube da tragédia: “Não sei onde ele está ou com está”. Além dos portugueses, o desabamento na cidade belga provocou, pelo menos, nove feridos, que foram transportados para o hospital entre os quais se incluem quatro romenos, dois ucranianos e um português. Há ainda dois homens de nacionalidade desconhecida. O último balanço indica que um deles já teve alta hospitalar e os restantes estão fora do perigo.

Fonte: JN, em junho de 2021

Toio

Sou o Toio, meu nome é Cristóvão Andriolli e gosto de reescrever Notícias que acho interessantes

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