Intenção é estender a experiência para outros pontos do pais
A iniciativa, chamada Plantatón, faz parte da Agenda 2030 e tem o objetivo de promover o uso sustentável doas ecossistemas terrestres, combates a desertificação, reverter a degradação de terras e refrear a perda da diversidade biológica. A primeira ação será o plantio de mais de 500 árvores nativas no município de Artigas, no norte do país nesta quarta-feira (4). Idealizado pela Rede Uruguaia de ONGs Ambientais com o apoio do Ministério da Habitação, Planejamento Territorial e Meio Ambiente (MVOTMA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Plantatón faz referência a experiência homônimas realizadas em países como El Salvador e Colômbia. O plantio das árvores envolve uma articulação com governo e a sociedade civil, com convocatórias feitas em escolas, associações de aposentados, Exército, empresas privadas e públicas. A ideia é estender a experiência para outros pontos do país.
Sistema em outros países
Stefan Liller, representante do Pnud no Uruguai, disse que a iniciativa foi implementada com sucesso em outros países e, em El Salvador, por exemplo, já foram “plantados cerca de 17 milhões de árvores que permitiram recuperar grandes extensões, prevenir inundações e reverter a degradação de bosques”. Além de recuperar os bosques, que cobrem aproximadamente 5,2% da superfície do Uruguai, o plantio contribuirá com a recuperação da diversidade biológica de espécies nativas e da qualidade da água. No dia 5 de junho deste ano, quando o projeto Plantatón foi lançado, Stefan Liller detalhou os 3 eixos de trabalho: regeneração natural de espaços degredados, plantio de árvores nativas prioritárias para a conservação e controle de espécies exóticas invasoras que competem e deslocam espécies autóctones. Em 2005, Uruguai criou o Sistema Nacional de Áreas Protegidas (SNAP). De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, são 16 áreas (311.101 hectares), incluindo as terrestres e marinhas que atingem apenas 0,98% do território.
Fonte: EBC, Agência Brasil, em setembro de 2019